Tão antigo quanto a Filosofia, o pensamento educacional
se desdobra em várias correntes, mas suas raízes estão fincadas na Grécia
Antiga.
Por trás do trabalho de cada professor, em qualquer sala
de aula do mundo, estão séculos de reflexões sobre o ofício de educar. Mesmo os
profissionais de ensino que não conhecem a obra de Aristóteles (384-322 a.C.), Jean-Jacques
Rousseau (1712-1778)
ou Émile Durkheim (1858-1917) trabalham sob a influência desses
pensadores, na forma como suas idéias foram incorporadas à prática pedagógica,
à organização do sistema escolar, ao conteúdo dos livros didáticos e ao
currículo docente.
Antes mesmo de existirem escolas, a educação já era
assunto de pensadores. Um dos primeiros foi o grego Sócrates (469-399 a.C.), para
quem os jovens deveriam ser ensinados a conhecer o mundo e a si mesmos. Para
seu discípulo Platão (427-347 a.C.), o
conhecimento só poderia ser alcançado num plano ideal e nem todos estariam
preparados para esse esforço. Aristóteles, discípulo de Platão, inverteu as
prioridades e defendeu o estudo das coisas reais como um meio de adquirir
sabedoria e virtude. O sistema de ensino que ele preconizou era acessível a um
número maior de pessoas.
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