Um bom
ambiente escolar passa necessariamente pelas questões básicas das
características que deve ter uma Sala de Aula Inclusiva. Estratégias metodológicas
e ações pedagógicas, permitindo aos alunos o acesso igualitário a um currículo
básico, rico e uma práxis pedagógica de qualidade.
Planos para
incluir alunos com necessidades educacionais especiais estejam presentes no
Projeto Político-Pedagógico (PPP), já que toda escola deve ter definida, para
si mesma e para sua comunidade escolar, uma identidade e um conjunto orientador
de princípios e de normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana, com sua
perspectiva estratégica.
Não apenas
em sua dimensão pedagógica, conjunto de princípios que norteiam a elaboração e
a execução dos planejamentos, envolvendo diretrizes mais permanentes e bem
definidas, evita-se a improvisação, serviço malfeito, perda de tempo e de
dinheiro.
Nas
Adaptações Curriculares teremos um conjunto de modificações que se realizam nos
objetivos, conteúdos, critérios e procedimentos de avaliação, atividades e
metodologias para atender às diferenças individuais dos alunos.
Veja alguns
apontamentos de como deve ser uma Sala de Aula Inclusiva tanto para os alunos
com necessidades educacionais especiais, quanto para os demais alunos:
>
Promover práticas mais cooperativas e menos competitivas em sala de aula
>
Estabelecer rotinas de participação igual e plena a todo o grupo
>
Preocupar-se em garantir em todas as atividades da sala de aula as acomodações
necessárias à participação de todos (ativamente);
>
Difundir valores em sala de aula: respeito, solidariedade, cooperação etc;
>
Incentivar o desenvolvimento de redes de apoio (grupo de pessoas que se reúnem
para debater, resolverem problemas, trocarem ideias, métodos, técnicas e
atividades, com o objetivo de ajudar tanto os alunos, quanto os professores das
salas de aula inclusivas;
>
Flexibilizar as práticas de sala de aula para responderem aos desafios de
apoiarem os alunos com dificuldades de aprendizagem;
> Atuar
numa postura de ensino inclusivo: espontânea e com a coragem necessária para
assumir os riscos que forem se apresentando;
>
Trabalhar em equipes, desenvolvendo novas habilidades e promovendo uma educação
de qualidade a todos os alunos;
>
Examinar e adotar várias abordagens de ensino, para trabalhar com alunos com diferentes
níveis de desempenho;
>
Reavaliar as práticas e determinar as melhores maneiras possíveis de promover a
aprendizagem ativa para os resultados educacionais desejáveis.
As
adaptações curriculares devem ser precedidas de uma rigorosa avaliação do aluno
nos seguintes aspectos: competência acadêmica; desenvolvimento biológico,
intelectual, motor, linguístico, emocional, competência social e interpessoal;
motivação para os estudos, entre outros que indiquem ser as adaptações
realmente indispensáveis a sua educação; é imprescindível que se analise o
contexto, escolar e familiar, a fim de que possa haver mudanças adaptativas
necessárias à educação do aluno; as avaliações relativas às condições do aluno
e do seu contexto escolar e familiar devem ser realizadas pela equipe docente e
técnica da unidade escolar.
Com a
orientação do corpo dirigente, contando com o apoio da DRE/Secretarias de
Educação (dirigente da Educação Especial) da localidade, se necessário; as
adaptações curriculares devem estar contextualizadas e justificadas em
registros documentais que integram a pasta do aluno; as programações
individuais do aluno devem ser definidas, organizadas e realizadas de modo a
não prejudicar sua escolarização, seu sucesso e promoção escolar, bem como sua
socialização.
FONTE:
Educacao
Inclusiva em Foco
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